Flagrantes da falta que o Inglês faz

Olá pessoal

Hoje preciso compartilhar alguns flagrantes que testemunhei esta semana da falta que o Inglês faz.

Fiz uma pequena viagem de férias a Foz do Iguaçu – Paraná (Brasil). Foz do Iguaçu é conhecida pelas cataratas e atrai anualmente milhares de visitantes de todo o mundo. Porém, nem todas as pessoas estão preparadas para receber os turistas estrangeiros… Confiram abaixo alguns “micos” que testemunhei.

1. Aeroporto Internacional de Guarulhos (São Paulo): na sala de embarque, percebo que cerca de 20% dos passageiros do voo a Foz do Iguaçu eram estrangeiros: haviam americanos e chineses. Quando o embarque começou, a agente do aeroporto anunciou o início do embarque em Português e ao iniciar o anúncio em Inglês, “travou” na hora de falar o número do voo e começou a rir desesperadamente junto com seus colegas, que tiravam sarro de seu Inglês. Após um minuto de desespero, ela retomou o anúncio e falou a mensagem inteira, porém, ainda segurando o riso.

 

2. Aeroporto Foz do Iguaçu: chegaram cinco voos ao mesmo tempo. O aeroporto está em reforma e só havia uma esteira para pegar as bagagens. Observei que cerca de 40% das pessoas que chegaram nestes voos eram estrangeiros: chineses, americanos, italianos, argentinos, uruguaios… A esteira estava um caos. De repente, entra uma agente do aeroporto anunciando aos berros que as bagagens eram apenas de um voo específico e que os passageiros dos demais voos deveriam esperar longe da esteira. O que aconteceu? Nada. Poucos brasileiros que entenderam a mensagem se deslocaram e os estrangeiros não entenderam nada e continuaram amontoados ao lado da esteira.

 

3. Hora do almoço: parei com o grupo da agência em que eu estava para almoçar e notei que havia uma família de chineses junto conosco. Na hora de almoçar, eles se sentaram em uma mesa junto com o grupo e a reação das pessoas era de medo. Eu conseguia ler suas expressões que diziam: “e se eles me perguntarem algo, o que eu vou fazer?”. Os chineses eram bem discretos e não conversavam com ninguém. Não falavam uma palavra em Português. Na hora de se servirem no buffet, meu marido os ajudou a encontrar comida. Porém, as bebidas deveriam ser solicitadas aos garçons – que não falavam Inglês e ficavam perguntando e fazendo mímicas à família chinesa, que acabou pegando sua própria bebida depois, sem usar os garçons.

 

4. Passeio às cataratas: além da família de chineses que eu havia conhecido na hora do almoço, havia mais um grupo de cerca de 10 chineses na agência em que estávamos. No dia do passeio às cataratas, o grupo se juntou e adivinhem? A guia não falava Inglês fluentemente. Havia um chinês entre eles que falava Português, porém, nem sempre ele estava por perto. A guia passou por apertos, porém, conseguiu se virar.

 

5. Aeroporto Foz do Iguaçu: no retorno a São Paulo, novamente o voo possuía muitos estrangeiros (os chineses estavam lá novamente). Na hora de anunciar o embarque, a agente do aeroporto foi bem sucinta em Inglês, creio que para evitar alguma gafe, porém, alguns estragos poderiam ter ocorrido com esta atitude. Seguem dois exemplos de anúncios em Português e a tradução anunciada em Inglês:

Português: “Prezados passageiros, informamos que o voo número 5678 com destino a São Paulo iniciará o embarque às 12h30 no portão 5. Daremos prioridade aos passageiros portadores de necessidades especiais; com crianças de colo; gestantes e idosos. Aos demais passageiros, pedimos que aguardem a próxima chamada para embarque.”

Inglês: “Flight 5678 now boarding.”

 

Português: “Prezados passageiros, senhores John Doe, Fulano da Silva, Mary Jane (anunciaram três nomes estrangeiros), informamos que esta é a última chamada ao embarque do voo 7890, com destino ao Rio de Janeiro. Por favor compareçam ao portão de embarque número 4.”

Inglês: “Flight 7890 last call.”

 

Porém, nem tudo foi ruim. Também presenciei muitas pessoas que conseguiram se comunicar perfeitamente com os estrangeiros: no Parque Nacional, onde ficam as cataratas, os guias falavam Inglês e Espanhol e traduziam toda a explicação da trilha ao Macuco Safari aos estrangeiros. No aeroporto de Foz do Iguaçu, haviam atendentes que falavam Inglês e Espanhol e orientavam muito bem os passageiros. Nos hotéis, o atendimento era exemplar e não vi ninguém passar aperto. Também presenciei um garçom em outro restaurante atendendo um grupo de cerca de 15 japoneses, com louvor.

Todas estas lições ficam de aprendizado e reflexão: tenho certeza que os funcionários dos aeroportos e a guia da agência estudam Inglês e se esforçam para atender seus clientes estrangeiros. Apenas senti que falta um preparo maior e aqui fica meu recado e alerta: preparem-se, pois nunca sabemos quando vamos precisar do idioma. O Brasil está cada vez mais em evidência e a qualquer momento você pode cruzar com um estrangeiro lhe parando na rua para pedir uma informação.

See you soon,

Karen

 

Meu diário de bordo: fim do livro 1

Olá pessoal

Seis meses após começar meu curso de Espanhol, finalizei o livro um! Sexta-feira farei a prova e se aprovada, já posso considerar incluir “Espanhol nível básico” em meu currículo.

Pelas contas da minha professora, levei 19 aulas para concluir o primeiro livro, o que é um ritmo bom. Há pessoas que ficam um ano todo no livro.

O que fiz que deu certo para atingir este objetivo:

1. Fiz todas as lições de casa.

2. Li revistas – uma reportagem a cada dois dias.

3. Curti páginas em Espanhol no Facebook.

Não foi fácil – minha rotina é super corrida. Alguns dias eu estava fazendo lição de casa às 23h, que era o horário que sobrava. Porém, o esforço valeu a pena.

Agora preciso estudar para a prova e continuar com este plano, rumo ao nível intermediário!!

See you soon,

Karen

Meu diário de bordo: confundindo os idiomas

Olá pessoal

Continuando o meu diário de bordo na luta para aprender Espanhol, vou falar sobre minha confusão mental de idiomas.

Logo nas primeiras aulas, notei que toda vez que eu ia responder algo em Espanhol, minha mente pensava em Inglês… Não em Português, nem em Espanhol… em Inglês. Com isso, as frases saem meio bagunçadas, às vezes chego até a falar em Inglês e logo depois falo em Espanhol.

Na escrita, minha professora notou que também monto frases e conjugo alguns verbos como se estivesse pensando em Inglês. Complexo, não?

Para evitar esta bagunça, tento me concentrar ao máximo nas aulas e também tento incluir o Espanhol em meu dia-a-dia: leio revistas, reportagens na internet e ouço músicas. Somente a prática vai me ajudar a diminuir esta mistura de idiomas.

Nos próximos meses conto como me desenvolvi neste ponto.

See you soon,

Karen

Meu diário de bordo – exercício para pronúncia

Olá pessoal

Hoje gostaria de compartilhar um exercício que minha professora de Espanhol aplicou e achei muito interessante, com ótimos resultados.

O foco é treinar a pronúncia das palavras e a familiaridade com o idioma.

É um exercício simples: ler três ou quatro textos ou diálogos do livro de estudos, em voz alta, cerca de 5 vezes cada um (ou mais, quantas você conseguir).

No começo, é difícil pois a ansiedade para terminar os exercícios é grande e o aluno não presta atenção no que lê.

Depois, começa a entender melhor o que lê e pronuncia as palavras com mais facilidade.

Que tal tentar com seus textos de Inglês?

See you soon,

Karen

Meu diário de bordo – férias

Olá pessoal

Como comentei no post anterior, durante o mês de Dezembro estive em férias e aproveitei para estudar Espanhol. Como eu imaginei, não foi fácil! Seguem algumas dicas que aprendi neste período:

 

1. Estabeleça datas para estudar

Marquei em um calendário os dias em que deveria estudar e segui cuidadosamente meu planejamento. Assim, consegui aproveitar estudar sem comprometer o descanso das férias. Minha professora me passou as lições que deveria fazer nas férias para que eu retome as aulas no mesmo ritmo da turma.

 

2. Se for viajar, aproveite para treinar.

Fiquei uma semana viajando e passei pelo Uruguai e a Argentina. Aproveitei para reparar as diferenças de sotaque de Espanhol que cada país tem. Porém, não consegui treinar a fala. Motivo: todos os estabelecimentos por onde passei sabiam diferenciar os brasileiros e acabavam falando um “Portunhol” ou até mesmo Português para nos atender melhor. Arrisquei algumas palavras em Espanhol, mas as pessoas respondiam em “Portunhol” ou Português.

Na Argentina, aproveitei para comprar revistas para ler quando retornar. Comprei de gêneros distintos: uma revista de música, uma de assuntos gerais e negócios e uma coletânea de tirinhas da Mafalda. Assim, o vocabulário fica diversificado.

 

Em resumo, consegui me dedicar aos estudos sem comprometer a diversão e o descanso das férias. Com organização e planejamento, tudo é possível!

Espero que as dicas ajudem vocês neste período de férias e qualquer dúvida, nos procurem!!

 

Boas férias, obrigada pela participação em 2012 e um ótimo 2013!!

 

Buenos Aires

 

Karen

 

Meu diário de bordo – aula 2

Olá pessoal

Continuando minha saga no aprendizado de Espanhol… Seguem as experiências dos últimos dias.

Durante o feriado de 15/11, fiz todas as lições que a professora indicou e procurei formas de ler sempre algo novo em Espanhol.

Encontrei sites de notícias e revistas online e uma forma prática para treinar a leitura foi curtindo as páginas destes sites no Facebook. Assim, todos os dias que eu entrar, verei pelo menos 1 texto em Espanhol para me atualizar.

Lição 1: encontre formas práticas no seu dia-a-dia para praticar o idioma. Será rápido e indolor.

 

A segunda aula foi excelente!! Saí de lá com muita lição de casa e um desafio: entrarei em férias e faltarei a 3 aulas. Neste período, a professora vai me passar lição de casa extra para compensar as aulas que perderei.

Além disso, durante as férias visitarei o Uruguai e a Argentina. Então, vou aproveitar a oportunidade ao máximo para ter contato com o idioma e comprar materiais para estudar no retorno ao Brasil.

Lição 2: férias são boas para descanso, porém, também são oportunidades para se dedicar aos idiomas, já que você não sabe como será o resto do ano…

 

Ao longo de minhas férias, publicarei sobre como estão meus estudos.

Boa semana e até mais!!

Karen

Meu diário de bordo

Olá pessoal

Semana passada eu iniciei aulas in company para aprender Espanhol. É um idioma totalmente novo para mim – nunca fiz aulas de Espanhol.

Então, resolvi aproveitar esta experiência e contar para vocês minhas dificuldades: como estou estudando, quais são os desafios no aprendizado e como está meu desenvolvimento. Meu objetivo é dar exemplos práticos sobre o aprendizado de idiomas para ajudá-los ainda mais.

 

Vamos ao primeiro relato…

 

As aulas serão na empresa em que trabalho. Há cerca de 1 mês, fechamos um grupo de 6 pessoas que nunca estudaram Espanhol e contratamos um professora, indicada por um colega. Logo que fechamos o grupo, a professora indicou os livros e marcamos a data para iniciar a aula, que será toda sexta-feira, das 7h30 às 9h da manhã.

Lição número 1:  unir-se a pessoas com mesmos interesses e histórico que você te ajudará a encontrar um curso em que você vai se adaptar mais facilmente.

Lição número 2: se você quer atingir seu objetivo, esforços extras serão necessários: para chegar às 7h30 da manhã na empresa, em São Paulo, em uma sexta-feira, preciso acordar 30 min mais cedo (ou seja: às 04h50 da manhã).

 

Logo após fecharmos as aulas, pesquisei os valores dos livros em diversos sites e livrarias – comprei um livro em Sebo e outro, pela internet pois não encontrei no Sebo, além de comprar um dicionário. Com esta pesquisa, economizei cerca de R$ 100,00.

Lição número 3: pesquise antes de comprar seus materiais – livros em sebos podem estar em bom estado e vão te ajudar da mesma forma – a própria professora indicou comprar em sebo… Utilize os benefícios da internet – até sebos entregam em casa e mais rápido do que grandes livrarias.

 

O primeiro dia de aula, além de possuir um conteúdo básico do alfabeto em Espanhol, foi o momento em que a professora fez alguns acordos logísticos com a turma e deu suas principais recomendações:

a) As quatro primeiras aulas são fundamentais ao andamento de todo o curso. Por isso, sugere que não falte a nenhuma delas.

b) Se você precisar faltar, estude em dobro em casa para não ficar atrasado em relação à turma.

c) Lição de casa é fundamental e ela vai passar sempre, em grande quantidade.

d) Procure formas de estudar além da lição de casa, principalmente se você não tem contato diário com o idioma.

e) Procure formas que você gosta para estudar, não torne os estudos em um castigo. Escolha filmes, revistas, livros, música – o que você gostar mais para facilitar o seu aprendizado.

Lição número 4: as dicas do blog estão totalmente alinhadas com as dicas da professora: esforço extra é fundamental para aprender qualquer idioma.

 

A próxima aula será após o feriado. Nas próximas semanas, conto como estudei neste tempo e como foi a segunda aula.

 

Até lá!!!

Karen

Depoimentos

Olá pessoal

A partir deste mês, vou postar depoimentos de pessoas que foram ao exterior estudar Inglês e a perspectiva de cada um. Assim, você pode conhecer a estrutura dos cursos e dos países e verificar qual é a melhor opção para você.

O primeiro depoimento é do Fabricio, que fez um curso rápido nos Estados Unidos.

Se você quiser dar o seu depoimento, mande um texto e uma foto para: english.msn@hotmail.com.

Espero que gostem!

See you soon,

Karen

 

“Amigos, escrevi um pouquinho da minha viagem e o que recomendo em Nova York.

 

Fiquei 20 dias em NY, foi show depois de alguns dias, rs, porque no início…

 

Ida: vôo cancelado – tensão total! Voei no dia seguinte: turbulências e umas garrafinhas de vinho pra relaxar um pouco… Chegando ao aeroporto em NY tudo ok, até que… Saí do aeroporto: que frioooooo! Queria voltar na mesma hora…rsrs

 

Depois tudo foi mais legal, fiz um curso na Kaplan, na unidade do Empire State Building simplesmente demais!! A vista de lá é incrível, da sala de aula dá pra ver toda a ilha de Manhattan . A Kaplan é uma ótima escola, oferece uma excelente estrutura em todas as unidades, é bem moderna mesmo. A minha professora era muito boa, e o modelo de curso é convencional, grammar, listening e etc… O meu curso foi curto, apenas vinte dias e 1/2 período. Foi pouco tempo para “avançar” de nível, porém, recomendo muito!!

 

Starbuks “companheiro” de todos os dias! O café aquecia bastante, a galera da escola batia papo e cheio de gente bonita… Show de bola, eu recomendo qualquer hora do dia!

 

Também recomendo um musical, que aqui entre nós é demorado (quase três horas…  tem que gostar viu….rs. Bom, vi Chicago e curti)

 

Os museus também são paradas obrigatórias, mas não deixem de passear no Central Park – de manhã é lindo lá.

 

Compras, eu recomendo, Lojas: Apple (mesmo que não compre nada) a loja é toda de vidro, espetacular, a Gap, foi onde mais gastei rs,  e a tradicional Macy´s, os preços não são baixos como de outlet mas as opções compensam e muuuuito.

 

Para mim… O melhor de tudo em NY foi conhecer gente do mundo todo. Teve um dia, que fui a um Pub – no balcão tinham: Francesa, Suíço, Coreanos, Brasileiros, e uma Italiana… um charme….

 

Ah, a foto… restaurante Brazil, Brazil, passei uma tarde inteira lá, é caro mas ninguém se arrepende mesmoooo… E também vá ao Planet Hollywood na Times Square..uma delícia….  :)”